Páginas

Eu

Sou unico... igual a eu impossivel

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Proclamação da repúblca


Proclamação da República





Deodoro da Fonseca: executor de uma mudança construída ao longo do tempo.

O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações onde visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas onde a opção republicana dava seus primeiros sinais. Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a levantar-se contra a monarquia.

Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensamento positivista, defensor de um governo republicano centralizado.

Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divulgar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigualdades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão-de-obra escrava.

Até aqui podemos ver que os mais proeminentes intelectuais e mais importantes membros da elite agro-exportadora nacional não mais apoiavam a monarquia. Essa perda de sustentação política pode ser ainda explicada com as conseqüências de duas leis que merecem destaque. Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz proibiu a tráfico de escravos, encarecendo o uso desse tipo de força de trabalho. Naquele mesmo ano, a Lei de Terras preservava a economia nas mãos dos grandes proprietários de terra.

O conjunto dessas transformações ganhou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas idéias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a monarquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.

No ano de 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade escravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da sociedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.

A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de motivação suficiente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam inicialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi suficiente para dissolver o gabinete imperial e proclamar a República.

O golpe militar promovido em 15 de novembro de 1889 foi reafirmado com a proclamação civil de integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ao contrário do que aparentou, a proclamação foi conseqüência de um governo que não mais possuía base de sustentação política e não contou com intensa participação popular. Conforme salientado pelo ministro Aristides Lobo, a proclamação ocorreu às vistas de um povo que assistiu tudo de forma bestializada.


Bibliografia: http://www.brasilescola.com/historiab/proclamacaodarepublica.htm

domingo, 7 de novembro de 2010

PLAYCENTER

Dia : 30/11/10
replay: 15,00
normal: 45,00
pagar até dia: 26/11/10

vlw ( só para alunos )
Voltei a atualizar o blog..... grande abç gente

Revolução haitiana

A Revolução Haitiana(1791-1804) foi um período de conflito brutal no colônia de Saint-Domingue, levando à eliminação da escravidão e a independência do Haiti como o primeiro república governado por pessoas de ascendência africana. Apesar de centenas de rebeliões ocorridas no Novo Mundo durante os séculos de escravidão, apenas a revolta de Saint-Domingue, que começou em 1791, obteve sucesso em alcançar a independência permanente, sob uma nova nação. A Revolução Haitiana é considerada como um momento decisivo na história dos africanos no novo mundo.

Apesar de um governo independente foi criado no Haiti, a sociedade continua a ser profundamente afetada pelos padrões estabelecidos sob o domínio colonial francês. Os franceses criaram um sistema de governo da minoria sobre a pobre analfabeto usando violência e ameaças. Como muitos fazendeiros tinham previsto para os seus filhos mestiços por mulheres africanas, dando-lhes educação e (para homens) e formação entrée para os militares franceses, os descendentes de mulatos tornaram-se a elite no Haiti após a revolução. Na época da guerra, muitos usaram seu capital social para adquirir riqueza e alguns terrenos já adquiridos. Alguns tinham mais identificado com os colonos franceses que os escravos, e associada em seus próprios círculos. Sua dominação da política e da economia depois da revolução criou outra sociedade de duas castas, como a maioria dos haitianos foram os agricultores de subsistência rural. [1] Além disso, o futuro da nação ainda nova foi literalmente hipotecada aos bancos franceses em 1820, como ele foi forçado a fazer reparações em massa para os proprietários de escravos francês, a fim de receber o reconhecimento francês e acabar com o isolamento político e econômico da nação. Estes pagamentos tornaram permanentemente afetada a economia do Haiti e de sua riqueza.

Revolução cubana

Fidel e Che: duas das principais lideranças que conduziram a Revolução Cubana, em 1959.



Sendo uma das últimas nações a se tornarem independentes no continente americano, Cuba proclamou a formação de seu Estado independente sob o comando do intelectual José Marti e auxílio direto das tropas norte-americanas. A inserção dos norte-americanos neste processo marcou a criação de um laço político que pretendia garantir os interesses dos EUA na ilha centro-americana. Uma prova dessa intervenção foi a criação da Emenda Platt, que assegurava o direito de intervenção dos Estados Unidos no país.

Dessa maneira, Cuba pouco a pouco se transformou no famoso “quintal” de grandes empresas estadunidenses. Essa situação contribuiu para a instalação de um Estado fragilizado e subserviente. De fato, ao longo de sua história depois da independência, Cuba sofreu várias ocupações militares norte-americanas, até que, na década de 1950, o general Fulgêncio Batista empreendeu um regime ditatorial explicitamente apoiado pelos EUA.

Nesse tempo, a população sofria com graves problemas sociais que se contrastavam com o luxo e a riqueza existente nos night clubs e cassinos destinados a uma minoria privilegiada. Ao mesmo tempo, o governo de Fulgêncio ficava cada vez mais conhecido por sua negligência com as necessidades básicas da população e a brutalidade com a qual reprimia seus inimigos políticos. Foi nesse tenso cenário que um grupo de guerrilheiros se formou com o propósito de tomar o governo pela força das armas.

Sob a liderança de Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Ernesto “Che” Guevara, um pequeno grupo de aproximadamente 80 homens se espalhou em diversos focos de luta contra as forças do governo. Entre 1956 e 1959, o grupo conseguiu vencer e conquistar várias cidades do território cubano. No último ano de luta, conseguiram finalmente acabar com o governo de Fulgêncio Batista e estabelecer um novo regime pautado na melhoria das condições de vida dos menos favorecidos.

Entre outras propostas, o novo governo defendia a realização de uma ampla reforma agrária e o controle governamental sob as indústrias do país. Obviamente, tais proposições contrariavam diretamente os interesses dos EUA, que respondeu aos projetos cubanos com a suspensão das importações do açúcar cubano. Dessa forma, o governo de Fidel acabou se aproximando do bloco soviético para que pudesse dar sustentação ao novo poder instalado.

A aproximação com o bloco socialista rendeu novas retaliações dos EUA que, sob o governo de John Kennedy, rompeu as ligações diplomáticas com o país. A ação tomada no início de 1961 foi logo seguida por uma tentativa de contra-golpe, onde um grupo reacionário treinado pelos EUA tentou instalar - sem sucesso - uma guerra civil que marcou a chamada invasão da Baía dos Porcos. Após o incidente, o governo Fidel Castro reafirmou os laços com a URSS ao definir Cuba como uma nação socialista.

Para que a nova configuração política cubana não servisse de exemplo para outras nações latino-americanas, os EUA criaram um pacote de ajuda econômica conhecido como “Aliança para o Progresso”. Em 1962, a União Soviética tentou transformar a ilha em um importante ponto estratégico com uma suposta instalação de mísseis apontados para o território estadunidense. A chamada “crise dos mísseis” marcou mais um ponto da Guerra Fria e, ao mesmo tempo, provocou o isolamento do bloco capitalista contra a ilha socialista.

Com isso, o governo cubano acabou aprofundando sua dependência com as nações socialistas e, durante muito tempo, sustentou sua economia por meio dos auxílios e vantajosos acordos firmados com a União Soviética. Nesse período, bem sucedidos projetos na educação e na saúde estabeleceram uma sensível melhoria na qualidade de vida da população. Entretanto, a partir da década de 1990, a queda do bloco socialista exigiu a reformulação da política econômica do país.

Em 2008, com a saída do presidente Fidel Castro do governo e a eleição do presidente Barack Obama, vários analistas políticos passaram a enxergar uma possível aproximação entre Cuba e Estados Unidos da América. Em meio a tantas especulações, podemos afirmar que vários indícios levam a crer na escrita de uma nova página na história da ilha que, durante décadas, representou o ideal socialista no continente americano.

Brasil e Argentina: as correntes de povoamento

CORRENTES DE POVOAMENTO DO BRASIL
Quando os portugueses se encontravam no Brasil, tinham como principal objetivo explorar os recursos naturais existentes no interior do país. Com base nessa afirmação, fica claro o desprovimento de interesse em povoar o novo território. Isso favoreceu o não surgimento de centros urbanos (cidades) de relevância, com exceção de algumas vilas e cidades de pequeno porte que emergiram na costa nordeste do Brasil, além de toda produção agropecuária que formou ao redor.

No século XVI o principal produto brasileiro era o açúcar, fato que favorecia a ocupação somente da faixa litorânea do país, uma vez que o escoamento da produção se dava por meio do oceano Atlântico. Com o cultivo da cana-de-açúcar, fez-se necessária a expansão das fronteiras agrícolas. Diante do fato, as policulturas foram cultivadas em áreas mais interioranas para dar lugar à produção monocultora.

Cem anos depois, entre os séculos XVII e XIII, houve o período denominado de aurífero, no qual as caravanas se voltaram para o interior do Brasil em busca de pedras preciosas como ouro e diamante, por exemplo. Nesse momento, foram desbravados territórios que correspondem hoje aos estados de Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. As cidades que surgiam por causa da extração mineral promoviam certa aglomeração, no entanto, logo após os minérios se esgotarem, as mesmas ficavam praticamente desertas.

Um século depois, após iniciativas do governo para ocupar a área e impedir que a mesma fosse invadida por um dos países vizinhos, a região Sul foi povoada por imigrantes. No século XIX, o produto de grande expressão para o país deixou de ser a cana-de-açúcar e passou a ser o café, fato que proporcionou o povoamento do estado de São Paulo e o norte do Paraná. Com o declínio do café, o capital gerado pelo produto migrou para a produção industrial, especialmente na região sudeste. A partir daí, houve um elevado desenvolvimento das ferrovias. Mais tarde, com a instalação da indústria automobilística, ocorreu a construção de rodovias, favorecendo ainda mais o povoamento do país.

Esses foram os principais momentos da urbanização brasileira, apesar de que os fatos históricos apresentados foram sintetizados com o objetivo de dinamizar o estudo geo-histórico do Brasil.

____________________________________________________________________________________


CORRENTES DE POVOAMENTO DA ARGENTINA
O território que hoje constitui a República Argentina foi descoberto, explorado e colonizado pela coroa espanhola, mas nem todas suas regiões foram colonizadas por homens que chegaram diretamente da Espanha. Como nosso solo estava num extremo do território sobre o qual avançava a conquista, grande parte dos colonizadores vieram de outros povoamentos.

Desde o século XVI até 1810 se desenvolveram sobre o território argentino três ondas imigratórias:

• Onda Imigratória do leste: vinha diretamente da Espanha, chegou através do Rio da Prata e do Paraná. Foi encarregada da fundação de cidades como Buenos Aires, Assunção do Paraguai, Santa Fe, Corrientes e Paraná.

• Onda Imigratória do Norte: descia do Peru e atravessava a Quebrada de Humahuaca, dando origem às cidades de: Santiago do Estero, San Miguel de Tucumán, Córdoba, Salta, San Fernando do Valle de Catamarca, La Rioja e San Salvador de Jujuy. Caracterizou–se por um desenvolvimento urbano e cultural com povoamento e crescimento econômico.

• Onda Imigratória do Oeste: Sua chegada a partir do Chile deu início ao nascimento de cidades como Mendoza, San Juan e San Luis.
Em 1700 havia no Vice–Reino do Rio da Prata uns 2.500 europeus. No princípio de 1810 eram apenas uns 6.000, de um total de população de 700.000 habitantes no atual território nacional. Diferentemente do processo de conquista desenvolvido pelos britânicos nos Estados Unidos, baseado no estabelecimento de colônias agrícolas, os espanhóis tiveram tendência à colonização urbana e deixaram territórios sem ocupar como Chaco, Patagônia e a Pampa, o que incidiu no desenvolvimento demográfico de forma determinante.

Arte popular / Pop art

Cultura índigena

Os Índios do Brasil formam um Povo. São muitos Povos Diferentes de Nós. Possuem Hábitos, costumes e Línguas Próprias e,por isso, todos os cntrariam por viver da própria maneira.

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, Viviam Aqui Cerca de 5 Milhões de índios. Como Pelos trazidas Doenças e Europeus de Lutas constantes Entre Índios e brancos fizeram com desaparecessem Que muitos Grupos.

Atualmente não existem aproximadamente Brasil 240 mil Índios, in Distribuídos Cerca de 180 Diferentes Grupos.

Encontram-se in TODO o Território Brasileiro, com exceção apenas do Distrito Federal e dos los Estados do Piauí e Rio Grande do Norte.

Grupos Existem Que Indígenas, Por estarem in permanent contato uma com a Sociedade Nossa, adotaram muitos Hábitos e costumes da cultura Nossa, o português falam, Usam Produtos industrializados Mas NEM ISSO Por deixam de Indios ser. Grupos Ainda Existem Que Mantem Contatos apenas ocasionais com OS brancos e FINALMENTE, Grupos Que nao Contato com dez QUALQUÉR uma Sociedade, trajes NOSSOS desconhecendo e Lingua.

Como Exemplo de cultura indígena, convém ressaltar um dos Yanomami, considerados hum dos Grupos Indígenas Mais primitivos da América do Sul.

Os dez Yanomami Como Território tradicional extensa área da Floresta Brasil não tropicais e nd Venezuela. Possuem UMA Torno in População de 25,000 Índios. Não existem Brasil Cerca de 10,000 Situados Yanomami nsa los Estados do Amazonas e de Roraima. Falam uma Língua Yanomami e vivos Ainda Mantem OS SEUS Usos, Tradições e costumes.

Vivem, in Grandes casas comunais. A maloca Consiste n'uma Moradia Redonda, cônico topo COM, COM UMA Praça Aberta AO centro. Varias Famílias Vivem soluço o teto Comum circular, SEM OS paredes Dividindo Espaços ocupados. O numero de moradores varia Entre Trinta Pessoas e cem.

Desde de a década de 70, com uma Construção da estrada Perimetral Norte Território Seu Cortando, uma Operação de mineradores e Hoje, uma Presença de milhares de garimpeiros dez Resultado nd destruição da Floresta e trazido muitas Doenças parágrafo OS Yanomami, Cuja População estabele Seria soluço ameaça de desaparecimento.

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO - CEDOC FUNDAÇÃO NACIONAL DO INDIO - FUNAI

Cultura afro-brasileira


O Brasil tem a maior população de origem africana fora da África e, por isso, a cultura desse país exerce grande influência, principalmente na região nordeste do Brasil. Hoje, a cultura afro-brasileira é resultado também das influências dos portugueses e indígenas, que se manifestam na música, religião e culinária.

Devido à quantidade de escravos recebidos e também pela migração interna destes, os estados de Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados.

No início do século XIX, as manifestações, rituais e costumes africanos eram proibidos, pois não faziam parte do universo cultural europeu e não representavam sua prosperidade. Eram vistas como retrato de uma cultura atrasada. Mas, a partir do século XX, começaram a ser aceitos e celebrados como expressões artísticas genuinamente nacionais e hoje fazem parte do calendário nacional com muitas influências no dia a dia de todos os brasileiros.

Em 2003, a lei nº 10.639 passou a exigir que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluíssem no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira. Para ajudar na criação das aulas e na abordagem pelos professores, o Sinpro-SP preparou um site com várias dicas e material para estudo.

Música

A principal influência da música africana no Brasil é, sem dúvidas, o samba. O estilo hoje é o cartão-postal musical do país e está envolvido na maioria das ações culturais da atualidade. Gerou também diversos sub-gêneros e dita o ritmo da maior festa popular brasileira, o Carnaval.

Mas os tambores de África trouxeram também outros cantos e danças. Além do samba, a influência negra na cultura musical brasileira vai do Maracatu à Congada, Cavalhada e Moçambique. Sons e ritmos que percorrem e conquistam o Brasil de ponta a ponta.

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
O samba é a principal influência da cultura africana e cartão-postal musical do Brasil AmpliarCapoeira

Inicialmente desenvolvida para ser uma defesa, a capoeira era ensinada aos negros cativos por escravos que eram capturados e voltavam aos engenhos. Os movimentos de luta foram adaptados às cantorias africanas e ficaram mais parecidos com uma dança, permitindo assim que treinassem nos engenhos sem levantar suspeitas dos capatazes.

Durante décadas, a capoeira foi proibida no Brasil. A liberação da prática aconteceu apenas na década de 1930, quando uma variação (mais para o esporte do que manifestação cultural) foi apresentada ao então presidente Getúlio Vargas, em 1953, pelo Mestre Bimba. O presidente adorou e a chamou de “único esporte verdadeiramente nacional”.

Religião

A África é o continente com mais religiões diferentes de todo o mundo. Ainda hoje são descobertos novos cultos e rituais sendo praticados pelas tribos mais afastadas. Na época da escravidão, os negros trazidos da África eram batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. Porém, a conversão não tinha efeito prático e as religiões de origem africana continuaram a ser praticadas secretamente em espaços afastados nas florestas e quilombos.

Na África, o culto tinha um caráter familiar e era exclusivo de uma linhagem, clã ou grupo de sacerdotes. Com a vinda ao Brasil e a separação das famílias, nações e etnias, essa estrutura se fragmentou. Mas os negros criaram uma unidade e partilharam cultos e conhecimentos diferentes em relação aos segredos rituais de sua religião e cultura.

As religiões afro-brasileiras constituem um fenômeno relativamente recente na história religiosa do Brasil. O Candomblé, a mais tradicional e africana dessas religiões, se originou no Nordeste. Nasceu na Bahia e tem sido sinônimo de tradições religiosas afro-brasileiras em geral. Com raízes africanas, a Umbanda também se popularizou entre os brasileiros. Agrupando práticas de vários credos, entre eles o catolicismo, a Umbanda originou-se no Rio de Janeiro, no início do século 20.

Culinária

Outra grande contribuição da cultura africana se mostra à mesa. Pratos como o vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, sarapatel, baba de moça, cocada, bala de coco e muitos outros exemplos são iguarias da cozinha brasileira e admirados em todo o mundo.

Mas nenhuma receita se iguala em popularidade à feijoada. Originada das senzalas, era feita das sobras de carnes que os senhores de engenhos não comiam. Enquanto as partes mais nobres iam para a mesa dos seus donos, aos escravos restavam as orelhas, pés e outras partes dos porcos, que misturadas com feijão preto e cozidas em um grande caldeirão, deram origem a um dos pratos mais saborosos e degustados da culinária nacional.